Nunca é tarde demais.

Andei refletindo um pouco sobre como as pessoas pensam, na realidade pensei mais sobre como nós gostamos de julgar os outros, e não de sermos julgadas. Por que será que quando vemos uma pessoa errando somos capazes de dizê-las que estão erradas, mas e quando nós erramos por que nem sempre conseguimos aceitar que erramos? De várias formas, acabamos pensando que somos melhores que outras pessoas, pelo menos eu penso assim. Não acho isso uma boa saída, nem uma má saída. Se eu me achar melhor que “fulano” eu vou estar mostrando para ela que não sou nem pior, nem melhor que ela. E muitas vezes se eu não parar para escutar, vou acabar sendo uma pessoa egoísta e péssima ouvinte, e de que adianta viver em um mundo em que você não sabe nem escutar, nem compartilhar seus erros? Acho que não adiantaria nada, por isso tento todos os dias melhorar um pouco de mim mesma, não para ser uma pessoa perfeita pois é impossível, mas para poder agradar as pessoas que estão ao meu lado, e até a mim mesma.

Que tal pararmos para saber como vai aquele nosso amigo que sempre está ao nosso lado, mas que nós sempre estamos meio que ocupados para saber sobre a vida dele, e o que aconteceu no seu dia? Ele certamente quase nunca está ocupado para você, muito pelo contrário está lá para te ouvir e apoiar, e acima de tudo te dar conselhos como se fosse um velho sábio, com muitos, muitos e muitos anos de vivência. Um abraço, um beijo, e até um olhar podem mudar o que você não diz ou o que talvez nunca tenha dito a alguém.
Por fim, vamos tentar parar de imergir o nosso jeito de pensar, nossas amizades, nosso mundo. Não adianta saber escrever, nem ler se não há sentido no que você quer expor. Como dizia Carlos Drummond de Andrade “Lutar com palavras / é a luta mais vã / Entanto lutamos / mal rompe a manhã”. Então vamos parar de pensar em agir, e vamos agir, começando agora!